MeuEu

O poder da música


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Às vezes (ou quase sempre), não consigo nomear os feelings que os sons me trazem. É clichê e ao mesmo tempo verdadeira a frase de que: "o homem passa a vida inteira em busca de um significado". A certeza que me é convicta é a de que, embora eu ainda não o tenha encontrado, o seu significado está descrito, mesmo que de forma implícita e singular, nas melodias, letras e sentimentos que compõem uma música.
Deste modo, tenho a plena certeza de que a vida é uma sinfonia. Sendo assim, passível de desafinações e, só às vezes, harmonia.
Nem o mais exímio maestro é capaz de renegar as nuances de um concerto. Sejamos fortes, tanto em estrutura, quanto em personalidade. Que possamos constantemente aprender mais e escrever nossas próprias partituras.




O ônus de não poder viajar no tempo

Em alguns momentos, percebo que tenho uma enorme inclinação à adoração de músicas no estilo anos 80, exemplos como ABBA, Pink Floyd, White Lies, a-ha, George Michael e outras lendas.
Por um lado, penso o quão incrível seria viver a minha juventude nesta época. Porém, no outro lado, não sou hipócrita ao ponto de negar a minha devoção, fascínio e outros substantivos que mascarem a minha realidade de "DEPENDÊNCIA" dos novos recursos tecnológicos e o mundo virtual.
Tenho tanto apreço aos anos 80 e suas músicas e estilos, que posso até me arriscar a dizer que sinto uma "nostalgia fake", posto que nunca foi vivida, apenas vista através de uma tela 2D e de meus companheiros de vida, os fones de ouvido.
Contudo, devo pisar no hoje e aprender a extrair ao máximo o que o tempo atual pode me proporcionar, a fim de traçar um caminho verdadeiramente nostálgico para a posteridade, sendo grato por ter nascido na era do Interpol, hahaha.

